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Parentalidade e o Sofrimento Narcísico

  • avmilhome
  • 5 de out. de 2021
  • 0 min de leitura

Um dos elementos mais importantes na constituição do eu é a experiência da satisfação recíproca e compartilhada por mãe e bebê.


Quando esta experiência é bem sucedida, o bebê se sente belo e bom, de bem com a vida, bem na própria pele. Quando esta experiência fracassa, o bebê se sente feio, mal, portador de um mal estar em ser e em existir.


Quando alguém não suporta o sucesso do outro, o crescimento do outro, pode estar falando de si próprio. Pode estar falando do quanto não conseguiu essa troca de olhares iniciais, essa satisfação recíproca na relação  mãe e bebê.


Esta falta inicial poderá se manifestar na vida adulta por meio de somatizações, por meio de destrutividade contra si ou contra os outros ou pela busca de estímulos sensoriais autocalmantes (disfunções alimentares, compulsões...)


Em vista de tudo isso, papai e mamãe, vovô e vovó, titios e titias, é preciso saber que no princípio da vida é saudável "lamber a cria".  É necessário investir carinho, afeto, considerar belo o seu filho. E se a mãe falha, todos os demais podem socorrer o bebê com estes cuidados.


É saudável e necessário esse investimento narcísico no bebê.


Na falta deste investimento, poderão surgir as manifestações citadas, chamadas de sofrimento narcísico.

 
 
 

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